Mais um ano chegou ao fim e a TSU Universo preparou para você um compilado com os maiores acontecimentos sobre esta ciência que nós amamos!
JANEIRO:
Começamos
o ano com o contato da sonda New Horizons com o 2014 MU69 ou 486958
Arrokoth, e também conhecido como Ultima Thule, onde nos revelou que
este objeto tem uma cor muito avermelhada. Na verdade, é o objeto do
sistema solar mais vermelho que já foi visitado por uma
espaçonave.
Acredita-se que isso seja devido a materiais orgânicos em sua superfície. A cor avermelhada não está registrada nesta imagem que está em preto e branco apenas para a melhor visualização.
Esta imagem foi registrada durante o sobrevoo em 1 de janeiro de 2019, quando a sonda New Horizons estava a 6,628 km de Ultima Thule e a 6,6 bilhões de km da Terra, sendo então, o mundo mais distante já explorado pela humanidade. E ele mede cerca de 35 km de comprimento!
Por fim, embutida no lobo menor (topo), a característica de 8 km de largura apelidada de cratera Maryland é a maior depressão conhecida na superfície de Ultima Thule. E a transmissão dos dados coletados no sobrevoo continua, e continuará até a metade de 2020, quando a New Horizons estará ainda mais nas profundezas do cinturão de Kuiper.
Acredita-se que isso seja devido a materiais orgânicos em sua superfície. A cor avermelhada não está registrada nesta imagem que está em preto e branco apenas para a melhor visualização.
Esta imagem foi registrada durante o sobrevoo em 1 de janeiro de 2019, quando a sonda New Horizons estava a 6,628 km de Ultima Thule e a 6,6 bilhões de km da Terra, sendo então, o mundo mais distante já explorado pela humanidade. E ele mede cerca de 35 km de comprimento!
Por fim, embutida no lobo menor (topo), a característica de 8 km de largura apelidada de cratera Maryland é a maior depressão conhecida na superfície de Ultima Thule. E a transmissão dos dados coletados no sobrevoo continua, e continuará até a metade de 2020, quando a New Horizons estará ainda mais nas profundezas do cinturão de Kuiper.
JANEIRO:
A
sonda chinesa Chang'e 4 pousava com sucesso, no dia 3 de Janeiro, no
lado oculto da Lua, sendo assim a primeira vez na história que esta
façanha foi realizada, informou a Administração Espacial Nacional
da China (ANEC).
A ANEC, citada pela agência oficial de notícias "Xinhua", detalhou que o pouso na Lua aconteceu às 10h26 (horário da China, 0h26 de Brasília) na área planejada: A bacia de Aitken, próximo ao polo sul do satélite da Terra.
A missão ainda está ativa, e continua realizando tarefas de observações astronômica de rádio de baixa frequência, análise de terreno e relevo, detecção de composição mineral e estrutura da superfície lunar.
A ANEC, citada pela agência oficial de notícias "Xinhua", detalhou que o pouso na Lua aconteceu às 10h26 (horário da China, 0h26 de Brasília) na área planejada: A bacia de Aitken, próximo ao polo sul do satélite da Terra.
A missão ainda está ativa, e continua realizando tarefas de observações astronômica de rádio de baixa frequência, análise de terreno e relevo, detecção de composição mineral e estrutura da superfície lunar.
JANEIRO:
A
Lua estava passando pelo centro da sombra escura da Terra nesta
sequência do eclipse lunar de 21 de Janeiro.
Este eclipse pôde ser visto em todo território nacional e começou ás 1h37 na madrugada de Domingo para Segunda, atingindo o seu ponto máximo ás 3h12, e terminando ás 5h48 (No horário de verão de Brasília).
A totalidade durou cerca de 62 minutos.
O próximo eclipse lunar total que será visto do Brasil vai ser somente em Maio de 2022!
Este eclipse pôde ser visto em todo território nacional e começou ás 1h37 na madrugada de Domingo para Segunda, atingindo o seu ponto máximo ás 3h12, e terminando ás 5h48 (No horário de verão de Brasília).
A totalidade durou cerca de 62 minutos.
O próximo eclipse lunar total que será visto do Brasil vai ser somente em Maio de 2022!
ABRIL:
Os
cientistas obtiveram a primeira imagem de um buraco negro, usando as
observações do Telescópio de Horizonte de Eventos do centro da
galáxia M87.
A imagem mostra um anel brilhante formado à medida que a luz se dobra na gravidade intensa em torno de um buraco negro que é 6,5 bilhões de vezes mais massivo que o Sol e está a 55 milhões de anos-luz da Terra.
Esta imagem fornece a evidência mais forte até o momento para a existência de buracos negros supermassivos e abre uma nova janela para o estudo dos buracos negros, seus horizontes de eventos e a gravidade.
O Telescópio de Horizonte de Eventos (EHT) - é um conjunto em escala planetária de oito radiotelescópios terrestres onde através da colaboração internacional fizeram este imenso telescópio virtual com o tamanho da Terra - e foi projetado para capturar imagens de um buraco negro.
Em 10/04/2019, em conferências de imprensa coordenadas em todo o mundo, os pesquisadores da EHT revelaram que tiveram sucesso, revelando a primeira evidência visual direta de um buraco negro supermassivo e da sua sombra.
Então, você TsuLover que está antenado neste assuntos deve estar se perguntando até hoje: "Cadê a imagem do buraco negro Sagittarius A* que está no centro da nossa galáxia, onde os cientistas deveriam também nos revelar?"
Respondendo: De acordo com os pesquisadores, como a SgrA* é muito menor e menos brilhante do que o buraco negro da M87, eles precisam de mais tempo para processar as informações e nos revelar as imagens, mesmo ela estando a apenas 26 mil-anos luz e também uma massa aproximada de 4 milhões de vezes a massa do nosso Sol, este nosso buraco negro não é tão ativo e também é muito menor do que a M87, onde então podemos ver a sua silhueta.
E para terminar lembre-se, que Albert Einstein divulgou a Teoria da Relatividade Geral em 1915! Parabéns Einstein 😜
A imagem mostra um anel brilhante formado à medida que a luz se dobra na gravidade intensa em torno de um buraco negro que é 6,5 bilhões de vezes mais massivo que o Sol e está a 55 milhões de anos-luz da Terra.
Esta imagem fornece a evidência mais forte até o momento para a existência de buracos negros supermassivos e abre uma nova janela para o estudo dos buracos negros, seus horizontes de eventos e a gravidade.
O Telescópio de Horizonte de Eventos (EHT) - é um conjunto em escala planetária de oito radiotelescópios terrestres onde através da colaboração internacional fizeram este imenso telescópio virtual com o tamanho da Terra - e foi projetado para capturar imagens de um buraco negro.
Em 10/04/2019, em conferências de imprensa coordenadas em todo o mundo, os pesquisadores da EHT revelaram que tiveram sucesso, revelando a primeira evidência visual direta de um buraco negro supermassivo e da sua sombra.
Então, você TsuLover que está antenado neste assuntos deve estar se perguntando até hoje: "Cadê a imagem do buraco negro Sagittarius A* que está no centro da nossa galáxia, onde os cientistas deveriam também nos revelar?"
Respondendo: De acordo com os pesquisadores, como a SgrA* é muito menor e menos brilhante do que o buraco negro da M87, eles precisam de mais tempo para processar as informações e nos revelar as imagens, mesmo ela estando a apenas 26 mil-anos luz e também uma massa aproximada de 4 milhões de vezes a massa do nosso Sol, este nosso buraco negro não é tão ativo e também é muito menor do que a M87, onde então podemos ver a sua silhueta.
E para terminar lembre-se, que Albert Einstein divulgou a Teoria da Relatividade Geral em 1915! Parabéns Einstein 😜
MAIO:
Com
o objetivo de aumentar a cobertura e baratear os custos de internet
de alta velocidade, a SpaceX, empresa espacial de Elon Musk, colocou
no espaço uma constelação de 60 satélites em Maio deste ano, com
o nome chamado de Starlink.
Este foi o primeiro lançamento que faz parte do projeto gigantesco de Musk, que quer construir uma mega-constelação de até 12 mil satélites (número total que conseguiu autorização) que busca colocar online todo o planeta.
Porém, essas primeiras frotas dessas naves espaciais, já estão afetando a captação de imagens do céu à noite.
As imagens estão aparecendo com listras brancas brilhantes produzidas a partir dos satélites, e elas estão ofuscando a luz das estrelas.
Os cientistas temem que futuras "mega-constelações" de satélites possam obscurecer imagens de telescópios ópticos e interferir nas observações de radioastronomia.
Portanto, a empresa SpaceX e outras envolvidas disseram que estão trabalhando com os astrônomos para minimizar o impacto dos satélites no estudo do universo.
Este foi o primeiro lançamento que faz parte do projeto gigantesco de Musk, que quer construir uma mega-constelação de até 12 mil satélites (número total que conseguiu autorização) que busca colocar online todo o planeta.
Porém, essas primeiras frotas dessas naves espaciais, já estão afetando a captação de imagens do céu à noite.
As imagens estão aparecendo com listras brancas brilhantes produzidas a partir dos satélites, e elas estão ofuscando a luz das estrelas.
Os cientistas temem que futuras "mega-constelações" de satélites possam obscurecer imagens de telescópios ópticos e interferir nas observações de radioastronomia.
Portanto, a empresa SpaceX e outras envolvidas disseram que estão trabalhando com os astrônomos para minimizar o impacto dos satélites no estudo do universo.
JUNHO:
Orbitando
em torno da 24ª estrela mais próxima do Sol, estão dois pequenos
exoplanetas, descobertos por uma enorme equipe internacional de
astrônomos.
Atualmente, as descobertas de exoplanetas acontecem o tempo todo, mas um desses planetas é especial: O Teegarden b se assemelha mais à Terra do que qualquer outro mundo que os cientistas descobriram até hoje. É uma descoberta emocionante e em nosso próprio quintal, sendo próximos de 12,5 anos-luz, mas isso não significa necessariamente que as pessoas poderiam sobreviver por lá.
De acordo com as observações do projeto, os mundos descobertos orbitam sua estrela-mãe com períodos de aproximadamente de 5 e 11 dias, respectivamente. Isso é muito rápido comparado aos planetas orbitando o nosso próprio Sol (até mesmo Mercúrio leva 88 dias para uma única volta), mas a estrela de Teegarden é uma anã M - um tipo de estrela que produz menos luz e energia que o nosso próprio Sol.
Os exoplanetas orbitando o Teegarden’s Star, chamado Teegarden b e c, foram vistos no observatório espanhol Calar Alto, como parte do projeto CARMENES, de caça a exoplanetas, segundo pesquisa publicada na revista Astronomy & Astrophysics em junho.
E como parte da aplicação de um modelo de habitabilidade analítica aos planetas, os pesquisadores calcularam que Teegarden b tem 60 por cento de chance de ter temperaturas de superfície entre zero e 50 graus Celsius -Teegarden c deve ser mais frio, muito mais parecido com Marte.
Porém, os astrônomos ainda têm muito a aprender sobre os exoplanetas de Teegarden. Eles mediram a suas massas e a distância orbital, mas ainda não sabem ao certo quão grandes são, e isto pode influenciar na capacidade de habitabilidade.
Então, vamos aguardar os próximos capítulos!
Atualmente, as descobertas de exoplanetas acontecem o tempo todo, mas um desses planetas é especial: O Teegarden b se assemelha mais à Terra do que qualquer outro mundo que os cientistas descobriram até hoje. É uma descoberta emocionante e em nosso próprio quintal, sendo próximos de 12,5 anos-luz, mas isso não significa necessariamente que as pessoas poderiam sobreviver por lá.
De acordo com as observações do projeto, os mundos descobertos orbitam sua estrela-mãe com períodos de aproximadamente de 5 e 11 dias, respectivamente. Isso é muito rápido comparado aos planetas orbitando o nosso próprio Sol (até mesmo Mercúrio leva 88 dias para uma única volta), mas a estrela de Teegarden é uma anã M - um tipo de estrela que produz menos luz e energia que o nosso próprio Sol.
Os exoplanetas orbitando o Teegarden’s Star, chamado Teegarden b e c, foram vistos no observatório espanhol Calar Alto, como parte do projeto CARMENES, de caça a exoplanetas, segundo pesquisa publicada na revista Astronomy & Astrophysics em junho.
E como parte da aplicação de um modelo de habitabilidade analítica aos planetas, os pesquisadores calcularam que Teegarden b tem 60 por cento de chance de ter temperaturas de superfície entre zero e 50 graus Celsius -Teegarden c deve ser mais frio, muito mais parecido com Marte.
Porém, os astrônomos ainda têm muito a aprender sobre os exoplanetas de Teegarden. Eles mediram a suas massas e a distância orbital, mas ainda não sabem ao certo quão grandes são, e isto pode influenciar na capacidade de habitabilidade.
Então, vamos aguardar os próximos capítulos!
JULHO:
Quando
a sonda japonesa tocou no asteroide Ryugu em 11 de julho de 2019, a
sua câmera não estava desligada. Todo o evento foi fotografado
usando a sua pequena câmera acoplada, então, se quiser, procure e
veja o vídeo que está postado aqui na TSU Universo.
As amostras coletadas estão sendo enviados para a Terra, onde os cientistas poderão analisar as amostras na esperança de aprender mais sobre o sistema solar primitivo, já que o Ryugu é pensado que a sua formação foi a bilhões de anos atrás.
A Hayabusa-2 já deu tchau a Ryugu em novembro deste ano, enviando a sua preciosa carga de amostras para Terra, que está selada em um recipiente especial, e que deverá chegar em dezembro de 2020.
Já a sonda depois de deixar as amostras irá poder procurar um novo alvo para estudo.
As amostras coletadas estão sendo enviados para a Terra, onde os cientistas poderão analisar as amostras na esperança de aprender mais sobre o sistema solar primitivo, já que o Ryugu é pensado que a sua formação foi a bilhões de anos atrás.
A Hayabusa-2 já deu tchau a Ryugu em novembro deste ano, enviando a sua preciosa carga de amostras para Terra, que está selada em um recipiente especial, e que deverá chegar em dezembro de 2020.
Já a sonda depois de deixar as amostras irá poder procurar um novo alvo para estudo.
JULHO:
O
céu começou a escurecer sobre partes da América do Sul numa
terça-feira à tarde, durante o único eclipse solar total da Terra
em 2019.
O eclipse chegou ao Chile às 15h22 (horário local), do dia 2 de julho, em La Serena, uma cidade com cerca de 200.000 habitantes, onde a chegada de mais de 300.000 visitantes forçou a companhia de água local a aumentar a produção e também a manutenção de postos de gasolina para armazenar combustível extra. A polícia e os serviços de saúde também foram reforçados.
Você pode ver o vídeo deste eclipse aqui na biblioteca da TSU Universo!
Os próximos três eclipses solares totais irão ocorrer no hemisfério sul em 14 de dezembro de 2020, 21 de dezembro de 2021 e 20 de abril de 2023, porém no Brasil, algumas partes poderão ser vistos parcialmente, nada de totalidade.
Então, para deixar claro, o próximo eclipse solar total que poderá ser visto do Brasil, será somente em 12 de agosto de 2045, abrangendo partes da região norte e nordeste. (y)
O eclipse chegou ao Chile às 15h22 (horário local), do dia 2 de julho, em La Serena, uma cidade com cerca de 200.000 habitantes, onde a chegada de mais de 300.000 visitantes forçou a companhia de água local a aumentar a produção e também a manutenção de postos de gasolina para armazenar combustível extra. A polícia e os serviços de saúde também foram reforçados.
Você pode ver o vídeo deste eclipse aqui na biblioteca da TSU Universo!
Os próximos três eclipses solares totais irão ocorrer no hemisfério sul em 14 de dezembro de 2020, 21 de dezembro de 2021 e 20 de abril de 2023, porém no Brasil, algumas partes poderão ser vistos parcialmente, nada de totalidade.
Então, para deixar claro, o próximo eclipse solar total que poderá ser visto do Brasil, será somente em 12 de agosto de 2045, abrangendo partes da região norte e nordeste. (y)
JULHO:
O
eclipse lunar parcial atingiu o pico na noite de 16 de julho às
18h30, no horário de Brasília, e pôde ser visto por todo o Brasil.
🌔
Curiosamente, 16 de julho foi o 50º aniversário do lançamento do foguete Apollo 11. 🚀
Então, por curiosidade, o que é um eclipse lunar parcial?
Durante um eclipse lunar, a Lua mergulha na sombra da Terra lançada pelo Sol.
Se os três corpos se alinharem completamente, a Lua "desaparece" inteiramente na sombra da Terra ou na sombra mais escura (Umbra).
Se a Lua entra apenas parcialmente na umbra, testemunhamos um eclipse parcial da Lua. (Parecido ao da imagem)
Às vezes, a Lua passa pela sombra mais fraca da Terra ou pela penumbra, resultando em um eclipse penumbral.
Este foi o último eclipse lunar de 2019, agora o próximo que será visível no Brasil, vai ser um eclipse penumbral que ocorrerá em 5 de junho de 2020.
Porém, infelizmente, os eclipses da penumbra são incrivelmente fracos e a Lua provavelmente não escurecerá tão visivelmente.
Já um eclipse lunar parcial somente ocorrerá em Novembro de 2021!
Curiosamente, 16 de julho foi o 50º aniversário do lançamento do foguete Apollo 11. 🚀
Então, por curiosidade, o que é um eclipse lunar parcial?
Durante um eclipse lunar, a Lua mergulha na sombra da Terra lançada pelo Sol.
Se os três corpos se alinharem completamente, a Lua "desaparece" inteiramente na sombra da Terra ou na sombra mais escura (Umbra).
Se a Lua entra apenas parcialmente na umbra, testemunhamos um eclipse parcial da Lua. (Parecido ao da imagem)
Às vezes, a Lua passa pela sombra mais fraca da Terra ou pela penumbra, resultando em um eclipse penumbral.
Este foi o último eclipse lunar de 2019, agora o próximo que será visível no Brasil, vai ser um eclipse penumbral que ocorrerá em 5 de junho de 2020.
Porém, infelizmente, os eclipses da penumbra são incrivelmente fracos e a Lua provavelmente não escurecerá tão visivelmente.
Já um eclipse lunar parcial somente ocorrerá em Novembro de 2021!
AGOSTO:
O
voo de teste da Starhopper da SpaceX que aconteceu em 27 de agosto de
2019, foi incrível. Você pode ver o vídeo na biblioteca da TSU
Universo!
Mais testes ao longo de 2020 serão feitos.
O Starhopper é o primeiro protótipo de teste para uma espaçonave de última geração que Musk planeja usar para enviar pessoas ao redor da Lua e à Marte nos próximos anos.
AGOSTO:
A
análise das estrelas mais brilhantes da galáxia mostra que elas não
estão em uma conformidade plana, como se costuma mostrar em textos
acadêmicos e livros de ciências para o público leigo.
Astrônomos da Universidade de Varsóvia, na Polônia, especulam que ela pode ter sido distorcida por interações passadas com galáxias próximas.
Então, para obter uma imagem mais precisa, os cientistas mediram as distâncias de algumas das estrelas mais brilhantes da Via Láctea, chamadas estrelas Cefeidas.
Estas são jovens estrelas massivas que brilham centenas ou milhares de vezes mais do que o nosso próprio sol. Elas podem ser tão brilhantes que chegam a ser observadas mesmo na borda da galáxia.
E não é só isso: elas também pulsam em intervalos regulares a uma taxa que está diretamente relacionada ao seu brilho. Isto permite aos astrônomos calcular as distâncias das Cefeidas com grande precisão.
A maioria das estrelas foi identificada usando o telescópio OGLE (Optical Gravitational Lensing Experiment), que fica no observaório de Las Campanas, no deserto do Atacama (Chile).
O cientista Przemek Mroz, membro da equipe do OGLE, disse que os resultados foram surpreendentes.
"Nossos resultados mostram que a galáxia da Via Láctea não é plana. É 'torta' e retorcida nas bordas mais distantes do centro galáctico. A deformação pode ter acontecido através de interações passadas com galáxias satélites, gás intergaláctico ou matéria escura (material invisível presente nas galáxias, e sobre a qual pouco se sabe)."
Os resultados da pesquisa polonesa corroboram com uma análise das estrelas Cefeidas publicadas em fevereiro na revista Nature Astronomy, por astrônomos da Universidade Macquarie na Austrália e da Academia Chinesa de Ciências.
Astrônomos da Universidade de Varsóvia, na Polônia, especulam que ela pode ter sido distorcida por interações passadas com galáxias próximas.
Então, para obter uma imagem mais precisa, os cientistas mediram as distâncias de algumas das estrelas mais brilhantes da Via Láctea, chamadas estrelas Cefeidas.
Estas são jovens estrelas massivas que brilham centenas ou milhares de vezes mais do que o nosso próprio sol. Elas podem ser tão brilhantes que chegam a ser observadas mesmo na borda da galáxia.
E não é só isso: elas também pulsam em intervalos regulares a uma taxa que está diretamente relacionada ao seu brilho. Isto permite aos astrônomos calcular as distâncias das Cefeidas com grande precisão.
A maioria das estrelas foi identificada usando o telescópio OGLE (Optical Gravitational Lensing Experiment), que fica no observaório de Las Campanas, no deserto do Atacama (Chile).
O cientista Przemek Mroz, membro da equipe do OGLE, disse que os resultados foram surpreendentes.
"Nossos resultados mostram que a galáxia da Via Láctea não é plana. É 'torta' e retorcida nas bordas mais distantes do centro galáctico. A deformação pode ter acontecido através de interações passadas com galáxias satélites, gás intergaláctico ou matéria escura (material invisível presente nas galáxias, e sobre a qual pouco se sabe)."
Os resultados da pesquisa polonesa corroboram com uma análise das estrelas Cefeidas publicadas em fevereiro na revista Nature Astronomy, por astrônomos da Universidade Macquarie na Austrália e da Academia Chinesa de Ciências.
AGOSTO:
Há
cerca de 870 milhões de anos, duas estrelas mortas se uniram em uma
só. Essa fusão sacudiu o tecido espacial com uma onda gravitacional
que varreu a Terra por volta do dia 14, passando por três pares de
lasers cuidadosamente calibrados e projetados para detectar eventos
como esse.
Três anos após a primeira detecção de ondas gravitacionais, que ganhou o Prêmio Nobel ao identificar ondas oriundas da colisão de dois buracos negros, tais alertas se tornaram comuns. Desta vez, porém, os astrofísicos souberam imediatamente que o evento observado era especial. “Meu queixo caiu quando vi os dados”, diz Geoffrey Lovelace, da Universidade Estadual da Califórnia e membro do Observatório de Ondas Gravitacionais por Interferometria Laser (LIGO, da sigla em inglês).
A onda foi detectada pelo LIGO, nos EUA, e pelo Observatório Virgo, na Itália, às 18:11:18 de 14 de agosto, em horário de Brasília. Uma primeira análise automática identificou a onda como resultado de uma fusão sem precedentes entre dois corpos leves demais para serem classificados, o que levou astrônomos a procurar com urgência por possíveis emissões eletromagnéticas adicionais do evento. Análises subsequentes reclassificaram o sinal como uma colisão entre um buraco negro e uma estrela de nêutrons — que são núcleos estelares remanescentes, nos quais a gravidade comprime a massa equivalente do Sol em uma esfera do tamanho de uma pequena cidade.
Esse seria o primeiro evento desse tipo detectado com confiança, e, — juntamente com a fusão de dois buracos negros e a fusão de duas estrelas de nêutrons — é o terceiro tipo de colisão detectada por ondas gravitacionais.
Se a análise se sustentar, o evento, batizado de S190814bv, marcará o início de uma nova era de estudos astrofísicos, com implicações sobre como os pesquisadores entendem a teoria geral da relatividade de Einstein, as mortes de estrelas e o comportamento da matéria extrema.
Três anos após a primeira detecção de ondas gravitacionais, que ganhou o Prêmio Nobel ao identificar ondas oriundas da colisão de dois buracos negros, tais alertas se tornaram comuns. Desta vez, porém, os astrofísicos souberam imediatamente que o evento observado era especial. “Meu queixo caiu quando vi os dados”, diz Geoffrey Lovelace, da Universidade Estadual da Califórnia e membro do Observatório de Ondas Gravitacionais por Interferometria Laser (LIGO, da sigla em inglês).
A onda foi detectada pelo LIGO, nos EUA, e pelo Observatório Virgo, na Itália, às 18:11:18 de 14 de agosto, em horário de Brasília. Uma primeira análise automática identificou a onda como resultado de uma fusão sem precedentes entre dois corpos leves demais para serem classificados, o que levou astrônomos a procurar com urgência por possíveis emissões eletromagnéticas adicionais do evento. Análises subsequentes reclassificaram o sinal como uma colisão entre um buraco negro e uma estrela de nêutrons — que são núcleos estelares remanescentes, nos quais a gravidade comprime a massa equivalente do Sol em uma esfera do tamanho de uma pequena cidade.
Esse seria o primeiro evento desse tipo detectado com confiança, e, — juntamente com a fusão de dois buracos negros e a fusão de duas estrelas de nêutrons — é o terceiro tipo de colisão detectada por ondas gravitacionais.
Se a análise se sustentar, o evento, batizado de S190814bv, marcará o início de uma nova era de estudos astrofísicos, com implicações sobre como os pesquisadores entendem a teoria geral da relatividade de Einstein, as mortes de estrelas e o comportamento da matéria extrema.
AGOSTO:
Alguns
buracos negros são tão massivos que os astrofísicos cunharam uma
classificação específica para eles: a categoria dos buracos negros
supermassivos, que chegam a ter bilhões de vezes mais massa do que o
Sol. Mas, um buraco negro recém-descoberto pode inaugurar uma nova
classe — a dos ultramassivos. 🕳
Tudo indica que ele seja um dos maiores buracos negros já encontrados no universo, talvez o maior. Cientistas alemães usaram o multi-unit spectroscopic explorer (MUSE) acoplado ao telescópio europeu VLT, que fica no Chile, para estudar a galáxia central de um aglomerado galáctico relativamente próximo da Terra, o Abell 85.
Ele fica a 700 milhões de anos-luz daqui, na constelação de Cetus, a Baleia, no coração da galáxia Holm 15A, e tem uma massa por volta de 40 bilhões de vezes a massa do Sol.
E não é só a sua massa que impressiona. O tamanho também: seu diâmetro é de 236 bilhões de quilômetros. De tão grande, ele seria capaz de engolir o Sistema Solar inteiro.
Os resultados foram submetidos ao The Astrophysical Journal e o manuscrito do artigo já está disponível no repositório arXiv.
Tudo indica que ele seja um dos maiores buracos negros já encontrados no universo, talvez o maior. Cientistas alemães usaram o multi-unit spectroscopic explorer (MUSE) acoplado ao telescópio europeu VLT, que fica no Chile, para estudar a galáxia central de um aglomerado galáctico relativamente próximo da Terra, o Abell 85.
Ele fica a 700 milhões de anos-luz daqui, na constelação de Cetus, a Baleia, no coração da galáxia Holm 15A, e tem uma massa por volta de 40 bilhões de vezes a massa do Sol.
E não é só a sua massa que impressiona. O tamanho também: seu diâmetro é de 236 bilhões de quilômetros. De tão grande, ele seria capaz de engolir o Sistema Solar inteiro.
Os resultados foram submetidos ao The Astrophysical Journal e o manuscrito do artigo já está disponível no repositório arXiv.
SETEMBRO:
No
começo, era apenas mais uma mancha brilhante e difusa no céu. Mas,
depois se tornou algo muito mais emocionante: O segundo objeto
conhecido a atravessar nosso sistema solar depois de deixar outro
sistema.
O cometa, atualmente conhecido como Cometa C / 2019 Q4 (Borisov), depois da pessoa que o viu pela primeira vez, foi o primeiro sucessor viajante do objeto interestelar 'Oumuamua, que foi descoberto em outubro de 2017.
"Com base nas observações disponíveis, a solução de órbita para esse objeto convergiu para os elementos hiperbólicos, o que indicaria uma origem interestelar", dizia a Minor Planet Electronic Circular, sobre o objeto.
Essa declaração foi emitida em nome da União Astronômica Internacional pelo Observatório Astrofísico Smithsonian quando os observadores registraram os dados suficientes sobre o objeto para começar a calcular o seu caminho no espaço.
A grande maioria dos asteroides e cometas que os astrônomos rastrearam até hoje segue uma órbita elíptica: oval ou quase circular.
E de acordo com um comunicado da ESA, o C / 2019 Q4 tem entre 2 e 16 quilômetros de diâmetro e passou mais próximo do sol, a cerca de 300 milhões de quilômetros no início de dezembro, dia 7 para sermos mais exatos. Isso é aproximadamente o dobro da distância média entre a Terra e o Sol.
O cometa, atualmente conhecido como Cometa C / 2019 Q4 (Borisov), depois da pessoa que o viu pela primeira vez, foi o primeiro sucessor viajante do objeto interestelar 'Oumuamua, que foi descoberto em outubro de 2017.
"Com base nas observações disponíveis, a solução de órbita para esse objeto convergiu para os elementos hiperbólicos, o que indicaria uma origem interestelar", dizia a Minor Planet Electronic Circular, sobre o objeto.
Essa declaração foi emitida em nome da União Astronômica Internacional pelo Observatório Astrofísico Smithsonian quando os observadores registraram os dados suficientes sobre o objeto para começar a calcular o seu caminho no espaço.
A grande maioria dos asteroides e cometas que os astrônomos rastrearam até hoje segue uma órbita elíptica: oval ou quase circular.
E de acordo com um comunicado da ESA, o C / 2019 Q4 tem entre 2 e 16 quilômetros de diâmetro e passou mais próximo do sol, a cerca de 300 milhões de quilômetros no início de dezembro, dia 7 para sermos mais exatos. Isso é aproximadamente o dobro da distância média entre a Terra e o Sol.
OUTUBRO:
Uma
equipe de astrônomos liderada por Scott Sheppard, do Observatório
Carnegie, anunciou no mês de Outubro a descoberta de mais 20 luas
orbitando Saturno, que agora tem 82, ultrapassando Júpiter, com 79.
(Saturno agora é o novo "Rei" do sistema solar) 😃
As luas foram descobertas com o telescópio Subaru, que fica em Maunakea, no Havaí. Cada nova lua tem cerca de 5 km de diâmetro, e 17 delas orbitam o planeta em sentido contrário à rotação do planeta.
As luas foram descobertas com o telescópio Subaru, que fica em Maunakea, no Havaí. Cada nova lua tem cerca de 5 km de diâmetro, e 17 delas orbitam o planeta em sentido contrário à rotação do planeta.
NOVEMBRO:
Os
resultados relatados recentemente são de cortesia do instrumento
Sample Analysis at Mars (SAM) da Curiosity, um pequeno laboratório
de química que o veículo espacial carrega em seu corpo. A equipe da
missão usa o SAM para caracterizar a atmosfera do Planeta Vermelho e
analisar amostras de partículas, e também rochas perfuradas desde
que o Curiosity chegou à Cratera Gale em agosto de 2012.
O novo estudo, publicado na terça-feira (12 de novembro) no Journal of Geophysical Research: Planets, fornece uma visão detalhada das medidas atmosféricas do SAM de 2012 a 2017. Os dados mostram que o ar dentro da Gale Crater é de 95% de dióxido de carbono (CO2) em volume, 2,6% de nitrogênio molecular (N2), 1,9% de argônio (Ar), 0,16% de oxigênio molecular (O2) e 0,06% de monóxido de carbono (CO).
Não há surpresas nesses números. Mas, a equipe descobriu que os níveis de O2 não seguem os mesmos padrões sazonais que os outros gases, subindo consideravelmente mais do que o previsto na primavera e no verão, e caindo abaixo dos níveis esperados durante o inverno na Cratera Gale.
E isso foi definitivamente uma surpresa. 😮
Os pesquisadores verificaram e verificaram novamente a precisão do SAM, determinando que o instrumento está funcionando bem. E eles investigaram várias explicações possíveis, mas não encontraram uma que resultem na real verdade. Por exemplo, o aumento de O2 no verão poderia resultar teoricamente da divisão de moléculas de CO2 ou água na atmosfera de Marte. Mas, seria necessário cinco vezes mais água no ar do que se observou para fazer isso acontecer, disseram os membros da equipe de estudo, e o CO2 não se rompe com a velocidade necessária.
Portanto, a variação de O2, como as flutuações do metano, permanece misteriosa por enquanto.
"Estamos lutando para explicar isso", disse a líder do estudo Melissa Trainer, cientista planetária do Centro de Voo Espacial Goddard da NASA em Greenbelt, Maryland, no mesmo comunicado. "O fato de o comportamento do oxigênio não ser perfeitamente reproduzível a cada estação nos faz pensar que não é um problema que tem a ver com a dinâmica atmosférica. Tem que ser uma fonte química e uma fonte que ainda não podemos explicar".
Mas, o mistério não justifica chegar à conclusão de que os possíveis micróbios de Marte estão envolvidos, enfatizaram os cientistas. De fato, algum tipo de processo geológico é provavelmente responsável, disseram os membros da equipe de estudo. (Tanto o metano quanto o oxigênio podem ser produzidos por processos abióticos e biológicos.)
A curiosity não está equipada para determinar se o oxigênio ou o metano foram produzidos por seres vivos. Porém, mais dados poderiam lançar uma luz adicional sobre esse mistério de Marte, e o SAM continuará farejando o ar do Planeta Vermelho.
"Para mim, esta é uma chamada aberta a todas as pessoas inteligentes que estão interessadas nisso.", disse Trainer.
O novo estudo, publicado na terça-feira (12 de novembro) no Journal of Geophysical Research: Planets, fornece uma visão detalhada das medidas atmosféricas do SAM de 2012 a 2017. Os dados mostram que o ar dentro da Gale Crater é de 95% de dióxido de carbono (CO2) em volume, 2,6% de nitrogênio molecular (N2), 1,9% de argônio (Ar), 0,16% de oxigênio molecular (O2) e 0,06% de monóxido de carbono (CO).
Não há surpresas nesses números. Mas, a equipe descobriu que os níveis de O2 não seguem os mesmos padrões sazonais que os outros gases, subindo consideravelmente mais do que o previsto na primavera e no verão, e caindo abaixo dos níveis esperados durante o inverno na Cratera Gale.
E isso foi definitivamente uma surpresa. 😮
Os pesquisadores verificaram e verificaram novamente a precisão do SAM, determinando que o instrumento está funcionando bem. E eles investigaram várias explicações possíveis, mas não encontraram uma que resultem na real verdade. Por exemplo, o aumento de O2 no verão poderia resultar teoricamente da divisão de moléculas de CO2 ou água na atmosfera de Marte. Mas, seria necessário cinco vezes mais água no ar do que se observou para fazer isso acontecer, disseram os membros da equipe de estudo, e o CO2 não se rompe com a velocidade necessária.
Portanto, a variação de O2, como as flutuações do metano, permanece misteriosa por enquanto.
"Estamos lutando para explicar isso", disse a líder do estudo Melissa Trainer, cientista planetária do Centro de Voo Espacial Goddard da NASA em Greenbelt, Maryland, no mesmo comunicado. "O fato de o comportamento do oxigênio não ser perfeitamente reproduzível a cada estação nos faz pensar que não é um problema que tem a ver com a dinâmica atmosférica. Tem que ser uma fonte química e uma fonte que ainda não podemos explicar".
Mas, o mistério não justifica chegar à conclusão de que os possíveis micróbios de Marte estão envolvidos, enfatizaram os cientistas. De fato, algum tipo de processo geológico é provavelmente responsável, disseram os membros da equipe de estudo. (Tanto o metano quanto o oxigênio podem ser produzidos por processos abióticos e biológicos.)
A curiosity não está equipada para determinar se o oxigênio ou o metano foram produzidos por seres vivos. Porém, mais dados poderiam lançar uma luz adicional sobre esse mistério de Marte, e o SAM continuará farejando o ar do Planeta Vermelho.
"Para mim, esta é uma chamada aberta a todas as pessoas inteligentes que estão interessadas nisso.", disse Trainer.
DEZEMBRO:
Multidões
em várias partes da Ásia, África e Austrália se reuniram para
assistir ao último grande evento astronômico do ano e da década.
😉
Este foi o eclipse solar anular, conhecido como "anel de fogo", que ocorreu na quinta-feira (26 de dezembro de 2019).
Por aqui no Brasil, o próximo eclipse solar anular que poderá ser visto ocorrerá em 14 de outubro de 2023, em parte do norte e nordeste, de acordo com a Nasa Eclipse Web Site.
Este foi o eclipse solar anular, conhecido como "anel de fogo", que ocorreu na quinta-feira (26 de dezembro de 2019).
Por aqui no Brasil, o próximo eclipse solar anular que poderá ser visto ocorrerá em 14 de outubro de 2023, em parte do norte e nordeste, de acordo com a Nasa Eclipse Web Site.
BÔNUS:
Este
é o último item da enorme lista que contém 18 fatos relevantes que
aconteceram no ano de 2019! Deu muito trabalho, mas é com certeza
sempre gratificante trazer para vocês informações que podem
agregar ao seus conhecimentos! 😘
Christina
Koch e Jessica Meir fizeram história ao realizar a primeira
caminhada espacial exclusivamente feminina. As astronautas da NASA
deram início à missão na manhã de sexta-feira (18 de Outubro), às 8h38
(horário de Brasília), e saíram da câmara Quest da Estação
Espacial Internacional (ISS) com a tarefa de substituir um
controlador de energia defeituoso.
Mas
afinal, por que tanta importância para a primeira caminhada
espacial realizada apenas por mulheres? É que, desde as primeiras
viagens de humanos no espaço, 227 pessoas deixaram as naves
espaciais para realizarem algum tipo de atividade extra-veicular.
Dentre todas essas pessoas, apenas 14 eram mulheres.
A
primeira mulher a caminhar no espaço foi a cosmonauta soviética
Svetlana Savitskaya, em 1984. Isso aconteceu quase 20 anos depois que
o primeiro ser humano realizou um spacewalk, o também soviético
Alexei Leonov. Só depois, os EUA enviaram a astronauta Kathryn
Sullivan para uma tarefa do lado de fora do ônibus espacial.
Sempre
que uma mulher flutuou para o espaço, teve a companhia de um homem.
Duas mulheres ao mesmo tempo é o momento histórico que busca não
apenas a igualdade de gênero nas missões espaciais, mas também
destacar a importância da equidade, para que cada vez mais agências
e companhias espaciais comerciais adotem políticas mais
igualitárias. Além disso, missões como esta pode inspirar milhares
de futuras astronautas ao redor do mundo. 😀👍
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