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PLUTÃO
- NEW HORIZONS – 14
Julho,
2015 - ORIGINAL IMAGE
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Translação:
248 anos
Diâmetro:
2274 km
Temperatura:
-200 C
Gravidade:
0.4 m/s
Luas: 4 -
Caronte, Hidra ,Nix e P4
Composição
da atmosfera: Metano,
enxofre e Nitrogênio
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Imagem
mostra o céu azul de Plutão. Segundo os cientistas, essa tonalidade
azulada dá indícios do tamanho das partículas e da composição da
neblina ao redor do planeta-anão. (JHUAPL/SwRI/Nasa)
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Plutão
tem aproximadamente 1/5 de diâmetro da Terra e dá uma
volta ao redor do Sol a cada 248 anos e desse tempo, passa 228 anos
além da órbita de Netuno.
A
exemplo de Netuno, Plutão também foi descoberto matematicamente
devido às pequenas perturbações observadas nas órbitas de Urano e
Netuno.
Percival
Lowell, astrônomo norte-americano, foi um de seus principais
estudiosos, mas a primeira imagem fotográfica de Plutão foi feita
somente em 8 de fevereiro de 1930, doze anos após sua morte, por
outro norte-americano, o astrônomo Clyde Tombaugh, que na época
tinha 24 anos.
Foi
somente a partir de 1970 que os astrônomos obtiveram mais dados
sobre a superfície desse planeta, onde foi detectada a presença de
metano congelado a uma temperatura de -210°C e uma fina camada
atmosférica supostamente de nitrogênio,igual a que respiramos
e plutão contém materiais orgânicos provavelmente de meteoros.
Luas
de Plutão:
Plutão
tem três satélites naturais, o maior deles descoberto em 22 de
Junho de 1978 por James Walter Christy e batizado de Caronte.
Uma
série de imagens mostraram que sua translação é de cerca de 6.39
dias, que parece coincidir com a rotação do planeta.
Caso
estes dados se confirmem, a coincidência entre a translação de
Caronte e o movimento de rotação de Plutão seria única no sistema
solar. Neste caso, como um satélite geoestacionário, Caronte nunca
nasce ou se põe, mantendo sempre a mesma posição no céu de
Plutão.
Além
de Caronte, Plutão também conta com outros dois satélites
- Nyx e Hidra -
descobertos em maio de 2005 pelo telescópio espacial Hubble. Apesar
de não haver medidas diretas, estima-se que ambos os satélites
tenham cerca de 40 km de diâmetro. E a mais recente lua
descoberta P4.
Até
a reclassificação de Plutão, alguns astrônomos consideravam
Caronte e Plutão como um planeta duplo enquanto outros sustentavam
que Plutão não era de fato um planeta, mas apenas mais um objeto do
Cinturão de Kuiper, uma região que se estende além da órbita de
Netuno e onde já foram catalogados mais de mil outros pequenos
corpos.
O
gráfico acima mostra as órbitas de Netuno e Plutão.
Com
o objetivo de estudar esse astro e suas luas Caronte, Hidra e Nyx, em
janeiro de 2006 os EUA lançaram a nave New
Horizons ,
que deverá atingir o astro em julho de 2015.
A New Horizons não deverá pousar em Plutão ou em qualquer de suas luas. A maior aproximação da nave será de 10 mil quilômetros da superfície plutoniana e de 27 mil quilômetros da superfície de Caronte.
Hubble
descobriu que Plutão tem 4 luas:
Duas
imagens com anotações do sistema Plutão obtidas pela câmera WFC3
do Observatório Espacial Hubble
exibem o recém-descoberto objeto P4 dentro do círculo. A imagem à
esquerda foi obtida a 28 de Junho de 2011 e a da direita em 3 de
Julho de 2011. Créditos: NASA, ESA e M. Showalter (Instituto
SETI).
Uma
equipe de astrônomos com apoio do Telescópio Espacial Hubble
encontrou a quarta lua em órbita do criogênico Planeta-anão
Plutão. Este minúsculo satélite recém descoberto, temporariamente
denominado pelo código P4, foi descoberto em trabalho do Hubble que
estava procurando pela presença de supostos anéis (como aqueles que
vemos nos planetas gigantes gasosos) em torno de Plutão.
Esta
lua é aparentemente a menor das quatro que orbitam Plutão, com um
diâmetro calculado, ainda com grande incerteza, entre 13 e 34
km. Lembramos que Caronte, a maior lua de Plutão, mede 1.043 km de
diâmetro e as demais luas, Nix e Hydra, medem respectivamente, em
média, cerca de 32 e 113 km.
“O
fato das câmaras do Observatório Espacial Hubble terem permitido a
percepção com tamanha clareza de um objeto tão minúsculo a mais
de 5 bilhões de quilômetros é surpreendente”, afirmou o
cientista Mark Showalter do Instituto SETI em Mountain View,
Califórnia, EUA, que liderou esta campanha de observação via
Hubble.
A
colaboração Hubble X New Horizons:
Este
é o resultado de um esforço contínuo de suporte à missão New
Horizons da NASA, que chegou
em Plutão, em 2015. A missão New Horizons foi projetada para
fornecer dados inéditos sobre os mundos que residem nos confins do
nosso Sistema Solar. O mapa superficial de Plutão capturado via
Hubble somado a descoberta de seus satélites contribuiu
decisivamente
para o encontro da New Horizons com o planeta-anão.
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