Nosso
Sol, apontado no mapa, tem um pixel nessa imagem, é muito gigante
essa estrela e existem outras ainda maiores.
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Os
múltiplos arcos revelados na imagem que mostram Betelgeuse, a
supergigante vermelha mais próxima da Terra, indicam que a estrela
está se encaminhando para uma poderosa supernova - explosão que
ocorre quando a vida de uma estrela massiva chega ao fim. A Agência
Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) registrou o processo de
destruição com o telescópio espacial Herschel.
Série
de seis a sete minutos de arco à esquerda da estrela, representam
material expelido de Betelgeuse enquanto evoluía para uma
supergigante vermelha.
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Betelgeuse, chamada também de Alfa Órion, é cerca de mil vezes maior do que
o Sol e tem um brilho aproximadamente 100 mil vezes mais forte.
Localizada na constelação de Órion, a aproximadamente 642 anos-luz, ela pode ser vista
a olho nu no céu noturno como uma estrela de cor vermelho-alaranjada
à esquerda das chamadas Três Marias, que formam o cinturão da
constelação de Órion. Betelgeuse marca o ombro direito do caçador.
Se
você conhece as Três Marias, com certeza poderá localizar a
Betelgeuse nas noites de primavera e verão, no hemisfério sul.
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A
recém-divulgada imagem infravermelha mostra como os ventos da
estrela estão colidindo contra o meio estelar em seu entorno,
criando um choque em arco enquanto a supergigante se move pelo
espaço à velocidade de aproximadamente 30 km/s. Uma série de
arcos à frente da direção de deslocamento testemunha
uma turbulenta história de perda de massa.
Supergigantes
vermelhas como a Betelgeuse representam uma das últimas fases da
vida de uma estrela de grande massa. Durante essa fase, de curta
duração, a estrela aumenta de tamanho e expele as suas camadas
exteriores para o espaço a uma taxa prodigiosa, emitindo
enormes quantidades de material (correspondentes aproximadamente à
massa do Sol) em apenas 10 mil anos - ou estimados 5 mil anos,
no caso da Betelgeuse.
Estrela
supergigante vermelha: Betelgeuse
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Esta
estrela supergigante pode tornar-se uma supernova hoje, amanhã ou
daqui centenas de anos, na noite brilhará como a Lua e os pontinhos das
estrelas não serão nada perto da luz que ela irá transmitir.
Na
Terra não haverá danos, apenas sua luz brilhará fortemente no céu
noturno, isso que afirma os cientistas. Mas, a luz durará poucos
meses até sumir na noite escura e Órion ficará com seu ombro
deslocado.
Para
quem sabe um pouco sobre este universo, uma explosão destas poderá
formar um buraco negro, que devorará a maior parte do material
expelido pela estrela morta.
1 Comentários
Muito bom este seu Blog! Concordo com Carl Sagan, plenamente! Mas creio que somos muitos outros pelo Universo. Outros formatos, outras energias, mas existem vários outros modos de vida por aí sim!
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