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Betelgeuse: A estrela que poderá ser a nossa 2° Lua

Nosso Sol, apontado no mapa, tem um pixel nessa imagem, é muito gigante essa estrela e existem outras ainda maiores.

Os múltiplos arcos revelados na imagem que mostram Betelgeuse, a supergigante vermelha mais próxima da Terra, indicam que a estrela está se encaminhando para uma poderosa supernova - explosão que ocorre quando a vida de uma estrela massiva chega ao fim. A Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) registrou o processo de destruição com o telescópio espacial Herschel. 

Série de seis a sete minutos de arco à esquerda da estrela, representam material expelido de Betelgeuse enquanto evoluía para uma supergigante vermelha.

Betelgeuse, chamada também de Alfa Órion, é cerca de mil vezes maior do que o Sol e tem um brilho aproximadamente 100 mil vezes mais forte. Localizada na constelação de Órion, a aproximadamente 642 anos-luz, ela pode ser vista a olho nu no céu noturno como uma estrela de cor vermelho-alaranjada à esquerda das chamadas Três Marias, que formam o cinturão da constelação de Órion. Betelgeuse marca o ombro direito do caçador.

Se você conhece as Três Marias, com certeza poderá localizar a Betelgeuse nas noites de primavera e verão, no hemisfério sul.
 
A recém-divulgada imagem infravermelha mostra como os ventos da estrela estão colidindo contra o meio estelar em seu entorno, criando um choque em arco enquanto a supergigante se move pelo espaço à velocidade de aproximadamente 30 km/s. Uma série de arcos à frente da direção de deslocamento testemunha uma turbulenta história de perda de massa.

Supernova 1987A, Betelgeuse poderá ficar semelhante a essa imagem tirada pela NASA.
 
Supergigantes vermelhas como a Betelgeuse representam uma das últimas fases da vida de uma estrela de grande massa. Durante essa fase, de curta duração, a estrela aumenta de tamanho e expele as suas camadas exteriores para o espaço a uma taxa prodigiosa, emitindo enormes quantidades de material (correspondentes aproximadamente à massa do Sol) em apenas 10 mil anos - ou estimados 5 mil anos, no caso da Betelgeuse.

Estrela supergigante vermelha: Betelgeuse
Esta estrela supergigante pode tornar-se uma supernova hoje, amanhã ou daqui centenas de anos, na noite brilhará como a Lua e os pontinhos das estrelas não serão nada perto da luz que ela irá transmitir. 

Na Terra não haverá danos, apenas sua luz brilhará fortemente no céu noturno, isso que afirma os cientistas. Mas, a luz durará poucos meses até sumir na noite escura e Órion ficará com seu ombro deslocado.

Para quem sabe um pouco sobre este universo, uma explosão destas poderá formar um buraco negro, que devorará a maior parte do material expelido pela estrela morta.
 

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1 Comentários

  1. Muito bom este seu Blog! Concordo com Carl Sagan, plenamente! Mas creio que somos muitos outros pelo Universo. Outros formatos, outras energias, mas existem vários outros modos de vida por aí sim!

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