Centenas de objetos inesperadamente energéticos foram descobertos em todo o universo distante, possivelmente sugerindo que o cosmos era muito mais ativo durante sua infância do que os astrônomos acreditavam.
Usando imagens de campo profundo do Telescópio Espacial James Webb (JWST) da NASA, pesquisadores da Universidade de Missouri identificaram 300 objetos incomumente brilhantes no início do universo. Embora possam ser galáxias, os astrônomos ainda não têm certeza do que são com certeza. As galáxias que se formam logo após o Big Bang devem ser fracas, limitadas pelo ritmo em que poderiam formar estrelas. No entanto, esses candidatos brilham muito mais do que os modelos atuais de formação inicial de galáxias preveem.
"Se até mesmo alguns desses objetos forem o que pensamos que são, nossa descoberta poderá desafiar as ideias atuais sobre como as galáxias se formaram no início do universo – o período em que as primeiras estrelas e galáxias começaram a tomar forma", disse Haojing Yan, co-autor do estudo, em um comunicado da universidade.
Dessa forma, os pesquisadores esperam usar observações espectroscópicas direcionadas, com foco nas fontes mais brilhantes.
Por fim, confirmando esses objetos recém-descobertos como galáxias primitivas genuínas refinaria nossa compreensão atual da rapidez com que as primeiras estruturas cósmicas se formaram e evoluíram – e aumentaria a crescente lista de descobertas transformadoras feitas pelo JWST desde que começou a observar o cosmos em 2022. 🥰👍
Os resultados foram publicados em 27 de junho no The Astrophysical Journal.
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