Ano-luz é uma unidade de distância. Apesar de não fazer muito sentido porque "ano-luz" contém a palavra "ano", que normalmente é uma unidade de tempo, anos-luz medem a distância.
Estamos acostumados a medir as distâncias tanto em centímetros/metros/quilômetros ou polegadas/pés/milhas, dependendo de onde moramos. Sabemos o tamanho de um metro ou de um pé. Estamos acostumados com estas unidades porque as usamos todos os dias.
Porém, quando os astrônomos usam seus telescópios para olhar para as estrelas, as coisas são diferentes. As distâncias são gigantescas. Por exemplo, a estrela mais próxima da Terra (sem contar o nosso Sol) fica a cerca de 38.000.000.000.000 km de distância. São 3,8 anos-luz.
E isso é a estrela mais próxima. Existem estrelas que estão bilhões de vezes mais longe que isso. Quando se começa a falar desse tipo de distância, o quilômetro simplesmente não é uma unidade prática para se usar porque os números ficam grandes demais. Ninguém quer escrever ou falar em números que têm 20 dígitos!
Então, para se medir distâncias realmente grandes, usa-se uma unidade chamada ano-luz. A luz viaja a 300 mil km/s. Portanto, um segundo-luz é igual a 300.000 km. Um ano-luz é a distância que a luz pode viajar em um ano, ou:
Um ano-luz é igual a 9.460.800.000.000 km. Isso é uma distância enorme!
Usar o ano-luz como medida de distância tem uma outra vantagem: ajuda a determinar a idade. Digamos que uma estrela esteja a 1 milhão de anos-luz daqui. A luz daquela estrela viajou à velocidade da luz para chegar até nós.
Portanto, a luz da estrela levou 1 milhão de anos para chegar até aqui e a luz que estamos vendo foi gerada 1 milhão de anos atrás. A estrela que estamos vendo é, na verdade, como a estrela era há 1 milhão de anos atrás e não como ela é atualmente.
Da mesma forma, nosso Sol está a uns 8 minutos-luz de distância. Se o Sol explodisse neste exato momento, nós não teríamos como saber disso por 8 minutos, porque este é o tempo que levaria para que a luz da explosão chegasse até nós.
WMAP:
A Wilkinson Microwave Anisotropy Probe (WMAP) é uma sonda da NASA cuja missão é estudar o espaço profundo e medir as diferenças de temperatura que se observam na radiação cósmica de fundo em micro-ondas, um remanescente do Big Bang. Foi lançada por um foguete Delta II a 30 de junho de 2001 de Cabo Canaveral, Flórida, Estados Unidos.
O objetivo da missão WMAP é testar as teorias sobre a origem e evolução do universo.
WMAP foi nomeada assim em honra a David Wilkinson, membro da equipe científica da missão e pioneiro no estudo da radiação de fundo. Os objetivos científicos da missão ditam que a temperatura da radiação deve ser medida com uma altíssima resolução e sensibilidade. Devido a isto, a prioridade no projeto foi a de evitar erros sistemáticos na tomada de dados.
A sonda WMAP usa radiômetros diferenciais de micro-ondas que medem as diferenças de temperatura entre dois pontos do céu. WMAP se encontra em órbita em torno ao ponto Lagrangiano L2, situado a cerca de 1,5 milhões de quilômetros da Terra.
O ponto L2 - Visão artística |
Este ponto de observação (situado na linha que une ao Sol com a Terra) proporciona à sonda um ambiente excepcionalmente estável, já que pode apontar em qualquer direção ao espaço profundo, sem ver-se afetada pela presença do astro rei. Além disso, desde o ponto L2 observa o céu inteiro a cada seis meses.
Descobrimentos do WMAP:
WMAP está obtendo medidas de muitos parâmetros cosmológicos com uma precisão muito maior que a que tinhamos até agora. De acordo com os modelos atuais do universo, os dados do WMAP mostram que:
- A idade do universo é de (13,7 ± 0,2) bilhões de anos.
- O universo é composto por cerca de 4% de matéria ordinária, 23% de matéria escura e de cerca de 73% de energia escura.
- Os modelos cosmológicos inflacionários se verificam com as observações, ainda que haja uma anomalia inexplicada a grandes escalas angulares.
- A Constante de Hubble é (71 ± 4) km/s/Mpc
- Aplicando as teorias atuais aos dados do WMAP se obtém que o universo se expandirá infinitamente, e que está curvado em sua representação espaço-tempo com forma de cone.
O cientista português João Magueijo, criou uma teoria chamada VSL: Velocidade variável da luz, porém muitos dos colegas da comunidade científica não concorda com ele, por essa teoria defende que a velocidade da luz nunca foi a mesma desde o começo, no princípio de tudo a velocidade da luz poderia ser muito maior colocando rapidamente todo o cosmos em contato como uma velocidade da luz suprema, de ponta a ponta do universo, depois de algum tempo a velocidade da luz é conhecida como é hoje, mantendo tudo em ordem.
Talvez esteje certo porque a luz não existe desde sempre, ela começou a expandir rapidamente até que se acalmaram as coisas depois do Big bang.
Rafael Lobato
2 Comentários
Legal, mas a letra está muito escura, não dá pra ler direito.
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Sim,mudarei a cor para um cinza mais claro,valeu Thalles
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