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Contagem regressiva: Cometa C/2013 A1 se aproxima do planeta Marte

Estamos a menos de 30 dias para um dos acontecimentos mais aguardados dos últimos meses. No próximo dia 19 de outubro o cometa C/2013 A1 Siding Spring vai praticamente raspar o Planeta Vermelho e poucos pesquisadores se arriscam a afirmar o que pode acontecer. 




























Embora as chances de colisão sejam infinitamente pequenas, a diminuta distância entre os dois objetos chama muito a atenção. Os cálculos mostram que a distância mínima entre C/2013 A1 e a superfície de Marte será de apenas 134 mil km, com valor mais provável estimado em 136 mil km. Para comparação, a lua marciana Deimos orbita o planeta a 24 mil quilômetros de altitude.

Os cálculos estão atualmente amparados em 694 dias de observação, o que confere muita precisão ao resultado e praticamente descarta um risco de colisão. No entanto, esses valores se referem à distância do núcleo do cometa em relação à superfície do planeta, mas deixa de lado a enorme quantidade de fragmentos que compõe a cauda e a coma que envolvem o cometa.

Até o momento, estima-se que a parte principal da cauda passará a cerca de 30 mil quilômetros da superfície, o que significa que somente meteoroides com alta energia e velocidade acima da média, que foram ejetados anteriormente, poderão atingir o planeta e sua luas ou então as espaçonaves em orbita. 































Até 2013, acreditava-se que Siding Spring produzisse uma grande chuva de meteoros sobre Marte ou representasse alguma ameaça para as sondas em sua orbita. Estudos feitos recentemente mostram, no entanto, que essas possibilidades não são tão grandes, sendo que o risco maior ocorrerá 100 minutos após o ponto da maior aproximação, previsto para as 15h28 BRT de 19 de outubro.
Siding Spring passará por Marte com velocidade estimada em 56 km/s, ou aproximadamente 200 mil km/h. Ainda não se conhece com precisão o seu diâmetro, mas estima-se que não ultrapasse 800 metros. Caso se chocasse contra a superfície C/2013 A1 liberaria energia equivalente a 20 bilhões de megatons de TNT, abrindo uma cratera que poderia ultrapassar 10 km de diâmetro. 


http://www.apolo11.com
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