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Auroras podem ser vistas a olho nu em um planeta rochoso distinto da Terra: Marte


Uma colaboração internacional de cientistas com membros da NASA, do Instituto de Planetologia e Astrofísica de Grenoble (IPAG), da Agência Espacial Europeia (ESA) e da Universidade de Aalto na Finlândia, previu que as brilhantes e coloridas auroras podem ser vistas a olho nu em um planeta rochoso distinto da Terra: Marte.

Auroras marcianas apareceram visíveis depois do instrumento SPICAM a bordo da sonda Mars Express da ESA as ter avistado a partir do espaço em 2005. Essas observações foram confirmadas em março de 2015 pela missão MAVEN da NASA.

Através de experiências em laboratórios e um modelo numérico físico desenvolvido pela NASA e pelo IPAG, o estudo mostra que, em Marte, as auroras também ocorrem na faixa do visível.

A cor mais intensa é azul profundo.

Tal como na Terra, as cores verde e vermelho também estão presentes. Várias vezes durante um ciclo solar, depois de intensas erupções solares, estas luzes são brilhantes o suficiente para serem observadas à olho nu.

No início da existência de Marte e até há cerca de 3,5 bilhões de anos, o Planeta Vermelho abrigava um campo magnético global. Este campo global de algum modo se "desligou", mas as zonas localizadas de campos magnéticos, denominadas anomalias magnéticas da crosta, ainda existem na superfície de Marte. Estas anomalias estão concentradas no hemisfério sul marciano, onde as auroras são previstas a ocorrer.

Os cientistas sugerem que um astronauta andando na superfície do planeta vermelho que olhasse para cima poderia ver o céu noturno do hemisfério sul brilhar com tons de azul, vermelho e verde.

A imagem é uma interpretação artística do aspecto das auroras perto das anomalias magnéticas em Marte.

Créditos: NASA/JPL-Caltech/MSSS e CSW/DB

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