A
Voyager usou os propulsores para manobras de controle de trajetória,
que foram usados nos anos após seu lançamento para orienta-lo
em torno dos vários planetas que passou no caminho para fora do
sistema solar.Passado Saturno, esses propulsores não eram mais
necessários e ficaram hibernando.
Agora,
quase quatro décadas depois, eles voltaram a "viver". A
façanha exigiu que os engenheiros dissecassem dados de décadas
atrás, além de se familiarizarem com uma linguagem de computador
desatualizada. O uso dos propulsores levou alguma energia extra, onde
a NASA diz que a manobra aumentará alguns anos a vida da missão.
Os
dados ainda fluem da Voyager para a Terra, embora demore cerca de 19
horas para fazer a viagem. Esse fluxo de informação irá parar em
2025 quando os geradores termoelétricos de radioisótopos deixarem
de fornecer energia suficiente para executar qualquer instrumento.
Mas,
por enquanto, ainda estamos em contato com o enviado mais distante da
humanidade. E, parece que a Voyager ainda tem alguns truques na
manga.
Fonte:
Discover magazine
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