Cientistas confirmaram essa informação em 15 de janeiro.
Isso está de acordo com duas análises separadas: Uma conduzida pela NASA e outra pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA). Cada estudo comparou os dados de temperatura da Terra em 2019 com os registros históricos dos cientistas, que começaram em 1880. Desses 140 anos, apenas 2016 foi mais quente que no ano passado; as análises também mostram que os cinco anos mais quentes registrados foram os cinco anos iniciados em 2015.
"A década que acabou de terminar é claramente a década mais quente já registrada", disse Gavin Schmidt, diretor do Instituto Goddard de Estudos Espaciais da NASA, em Nova York, em comunicado. "Todas as décadas desde os anos 1960 claramente foram mais quentes do que a anterior."
Um
gráfico produzido pela NASA mostra como as temperaturas de 2019 se
comparam às médias históricas. (Crédito da imagem: Scientific
Visualization Studio da NASA / Dados fornecidos por Robert B. Schmunk
(NASA / GSFC GISS))
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As conexões entre eventos climáticos severos e mudanças climáticas são complexas. As mudanças de temperatura, incluindo o aumento médio da temperatura da superfície global, são apenas uma faceta dessas mudanças que podem estar mais facilmente ligadas a desastres naturais.
"Atravessamos um território de mais de 1,1 graus Celsius em 2015 e é improvável que voltemos", disse Schmidt no comunicado.
"Isso mostra que o que está acontecendo é persistente, não por acaso devido a algum fenômeno climático natural: Sabemos que as tendências de longo prazo estão sendo impulsionadas pelos níveis crescentes de gases de efeito estufa na atmosfera", completa Schmidt no comunicado.
Créditos:
Nasa / NOAA / Space
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