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Europa: A Lua de Jupiter

http://www.solarviews.com/raw/jup/europa1.gif

Europa é uma lua de jupiter de aspecto estranho com um grande número de formações que se entrecruzam. É diferente de Calisto e de Ganímedes com seu solo cheios de crateras. Europa quase não tem crateras tal como quase não tem relevo vertical. Existe a possibilidade de Europa ser internamente ativa devido ao calor gravital que consiste em núcleo com a força gravitacional de jupiter. Modelos do interior de Europa mostram que abaixo de uma crosta fina com apenas 5 km (3 milhas) de água gelada, Europa parece ter oceanos com até 50 km (30 milhas) de profundidade ou mais. As marcas visíveis de Europa podem ser o resultado da expansão global em que a crosta seria fraturada, preenchida com água e congelada. 


O Interior de Europa:

Uma imagem tirada pela galileo










Esta vista em corte mostra a estrutura interna possível de Europa. Foi criada a partir de um mosaico de imagens obtidas em 1979 pela nave espacial Voyager da NASA.



As características interiores são deduzidas pelas medidas do campo gravitacional e do campo magnético obtidas pela sonda Galileo. O raio de Europa mede 1565 km, não muito mais pequeno do que o raio da nossa Lua. Europa tem um núcleo metálico (ferro e níquel - mostrado em cinzento) desenhado na dimensão relativa correta. O núcleo é rodeado por um escudo rochoso (mostrado em castanho).

A camada rochosa de Europa (desenhada na escala relativa correta) é por sua vez rodeada de um escudo de água em forma líquida (mostrada em azul e branco  desenhada na escala relativa correta). A camada superficial de Europa está mostrada em branco para indicar que pode diferir das camadas subjacentes. As imagens de Europa obtidas pela Galileo sugerem que um oceano de água líquida pode estar por baixo de uma camada superficial de gelo com uma espessura de quase dez quilômetros. 

No entanto, esta evidência também é consistente com a existência de um oceano de água líquida no passado.


Uma futura viagem á lua Europa:
 
Visão artistica do Cryobot e do Hydrobot que no futuro poderão explorar o oceano de Europa.




Em 2003, a Galileo foi enviada para a atmosfera de jupiter e destruída pela enorme pressão desse planeta; um dos principais motivos era não contaminar as luas de Júpiter com bactérias da Terra.

De forma a se poder saber mais sobre este mundo diferente, foram propostas algumas ideias ambiciosas, uma delas é uma grande sonda que funcionaria a energia nuclear e que derreteria o gelo até atingir o oceano por debaixo da superfície gelada. E, depois de atingida a água, lançaria um veículo subaquático, que compilaria informação e a enviaria de volta para a Terra. No entanto, esta proposta ainda está numa fase embrionária.

O Artemis project desenhou um plano para colonizar Europa. Os cientistas habitariam iglus e perfurariam a crosta gelada de Europa, explorando qualquer oceano por debaixo da superfície. Discutiu-se o uso de "bolsas de ar" para habitação humana. A exploração do oceano poderia ser levada a cabo com submarinos.

Existem algumas dificuldades relacionadas com a colonização de Europa, um problema significativo é o elevado nível de radiação de Júpiter, aproximadamente dez vezes mais forte que os anéis de radiação de van allen da Terra. Um humano não sobreviveria na superfície ou perto desta por muito tempo sem um escudo de radiação massivo.


Atmosfera e clima:

Quantidade de água em Europa e na Terra, tirando toda a agua do oceano e rios, e colocando em um ponto.

Observações recentes feitas pelo Telescópio espacial hubble revelam que Europa tem uma atmosfera tênue (1 micropascal de pressão atmosférica à superfície) composta de oxigênio.

De entre todas as luas do sistema solar, só seis têm atmosfera: Io, Calisto, Encélado, Ganímedes, Titã e Tritão. Ao contrário do oxigênio da atmosfera terrestre, o oxigênio em Europa não deve ter origem biológica. É provavelmente gerado pela luz do sol e partículas carregadas que atingem a superfície gelada produzindo vapor de água que subsequentemente se divide em hidrogênio e oxigênio. 

O hidrogênio escapa à gravidade de Europa por causa da sua massa atômica muito pequena, deixando para trás o oxigênio.

Em algumas áreas conseguiu-se observar uma espécie de nuvem, talvez névoa de gotas de amônia. A temperatura à superfície de Europa é de -163°C graus no equador e de apenas -223°C graus nos polos.

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