Marte
é um planeta do sistema solar que se encontra situado em quarto
lugar a partir do Sol. Durante a noite é identificado pela sua
aparência, uma estrela vermelha, característica essa que lhe rendeu
o nome de Marte, nomeação feita pelos antigos romanos que significa
o Deus da guerra. Além dos romanos, os chineses, coreanos e
japoneses o denominaram de “Estrela de Fogo”.
O planeta em questão possui particularidades semelhantes às do planeta Terra como, por exemplo, a duração do dia e as estações do ano bastante similares.
Na superfície de Marte são encontradas calotas polares constituídas de água e dióxido de carbono gelados, no planeta está presente a maior montanha de todo sistema solar, chamada de Olympus Mons, composta por uma grande cratera, além de planície e antigos leitos de rios.
Em razão da fina espessura da atmosfera marciana, as temperaturas são baixas, não ultrapassando 20 graus, no entanto, os dados são imprecisos, pois não levam em conta as particularidades regionais do planeta.
No
Verão em Marte, a temperatura média atinge os -36 graus antes do
nascer do dia. Pela tarde, atinge os -31 graus, por vezes a média
pode chegar aos -4,5 graus e são raras as temperaturas superiores a
zero graus, mas que podem alcançar os 20 ºC ou mais no equador. No
entanto, a temperatura mínima pode descer até aos 80 graus
negativos. No Inverno, as temperaturas descem até aos -130 graus nos
pólos e chega mesmo a nevar. Mas, trata-se de neve carbônica, já
que o carbono é o principal constituinte da atmosfera. A temperatura
mais baixa registada em Marte foi de -187 graus e a mais alta, em
pleno verão e quando o planeta se encontrava mais próximo do Sol,
foi de 27ºC.
Marte
é um planeta com tamanho inferior ao da Terra, para realização do
movimento de rotação a duração é de 24,6 horas e translação
687 dias.
O
diâmetro do planeta é de 6.794 quilômetros. A composição
atmosférica em marte é de dióxido de carbono, nitrogênio,
oxigênio e monóxido de carbono.
O ser Humano vivendo em Marte:
Marte
não está cheio de homenzinhos verdes, como já se pensou. na
verdade, o planeta vermelho
logo poderá estar tomado por terráqueos. O dia lá tem 24 horas e
37 minutos, a gravidade não
nos mataría (é 39% da nossa) e os friorentos poderiam até gostar da
Temperatura (de –140 C a 20 C positivos). Com uma Distância da
Terra que varia de 55 a 380 milhões de KM e um Diâmetro (6.794 Km)
que é a metade do nosso, o quarto planeta do sistema
solar está
quase pronto para nos receber.
E
se morássemos em Marte? Se um dia precisarmos deixar a Terra,
provavelmente iremos para Marte. Entre os planetas próximos, é o
único onde achamos sinais da existência de água. Ela pode estar no
subsolo ou congelada nos pólos, e deve ser bem salgada. Marte é
avermelhado porque é coberto de poeira enferrujada, que fica
suspensa na atmosfera.
Mas, apesar disso, é possível que tenha abrigado vida, há milhões
de anos.
Comeríamos
vegetais para não desperdiçar água e oxigênio na
criação de animais. Carne, só vinda da Terra (se o planeta ainda
existisse) e a preços exorbitantes.
Com
um terço da nossa gravidade,
Marte seria o lugar ideal para esportes radicais. Uma pessoa de 70 kg
se sentiria como se tivesse somente 26 kg no planeta vermelho. Exercitar-se
seria obrigatório, pois nosso corpo é adaptado para
a gravidade daqui.
Lá, os músculos enfraqueceriam e os ossos perderiam cálcio
(osteoporose). Usaríamos
roupas pressurizadas ao ar livre, pois a gravidade de
lá não retém gases e a pressão é baixa. Sem o traje, os olhos
pulariam fora e o sangue evaporaria.
Teríamos que ficar atentos ao céu. Marte atrai menos meteoros que a Terra. Mas todos atingem o planeta, pois a atmosfera rarefeita não o protege.
Um
tormento seriam as tempestades de areia, cujos ventos vão a 120
km/h, e duram meses. Detalhe: o
ano teria 687 dias.
Por
conta das tempestades de areia e dos meteoros, as casas teriam que
ser reforçadas.
Há pouco oxigênio por
lá. Sua atmosfera é
feita quase toda de gás
carbônico (CO2).
Criaríamos usinas para extrair oxigênio (o2)
do gás carbônico (mas ainda não sabemos como).
Como
existe atmosfera,
falaríamos sem usar rádio. Mas, por causa do gás
carbônico,
a frequência das ondas sonoras seria baixa. Uma menina falaria
grosso como homem.
Por
causa da gravidade,
correr seria moleza, mesmo para os gordinhos e sedentários. Um
atleta poderia vencer 100 metros rasos em menos de 5 segundos. Um
recorde. já os fãs de uma boa caminhada poderiam passear no valles
marineris, cânion de 4 mil km.
Marte
tem um relevo impressionante. O Monte Olimpo, maior vulcão
do Sistema
Solar,
com 27 km de altura, fica lá.
O solo é semelhante, mas o plantio exigiria adubo. O nitrogênio, essencial, não existe lá. uma saída seria usar transgênicos ou organismos primitivos como líquens.
Nossos
carros não andariam em Marte, porque usam motores a combustão, que
requer oxigênio.
teríamos de movê-los com energia elétrica, nuclear ou solar.
Lá,
as noites têm duas luas, mas nada de banho de sol: sem camada de
ozônio, a radiação pega. Agora só falta arrumar as malas e pegar
o próximo foguete, onde existe um projeto que levará o homem para
uma viagem sem volta na década de 2030.
![]() |
Curiosity
pousou no planeta vermelho em 2012
|
![]() |
Foto
tirada pela sonda curiosity
|
0 Comentários