Os
asteroides são feitos de material deixado desde
a formação do sistema solar. Uma teoria sugere que são os restos
de um planeta que foi destruído numa colisão massiva ocorrido há
muito tempo. Mais provavelmente, os asteroides são matéria que
nunca se uniu para formar um planeta. De fato, se se juntasse a massa
total estimada de todos os asteroides num único objeto, esse objeto
teria menos de 1,500 quilômetros (932 milhas) de diâmetro -- menos
de metade do diâmetro da nossa Lua.
De
todos os meteoritos examinados, 92.8% são compostos de silicato
(pedra), e 5.7% são compostos por ferro e níquel; o restante é uma
mistura dos três materiais. Meteoritos de pedra são os mais
difíceis de identificar porque parecem-se muito com rochas
terrestres.
Por
os meteoritos serem matéria do início do sistema solar, os
cientistas estão interessados na sua composição. As sondas
espaciais que passaram pela cintura de asteroides descobriram que a
cintura está bastante vazia e que os asteroides estão separados de
grandes distâncias. Antes de 1991, a única informação obtida dos
asteroides era de observações terrestres.
Em Outubro de 1991, o
asteroide 951 Gaspra foi visitado pela sonda Galileo e tornou-se no
primeiro asteroide a ter fotos em alta resolução. Em Agosto de 1993
Galileo aproximou-se do asteroide 243 Ida. Este foi o segundo
asteroide a ser visitado por sondas espaciais.
Tanto
Gaspra como Ida estão classificados como asteroides do tipo S
compostos por silicatos ricos em metais.
São
corpos de pequeno porte, já que apenas 13 têm diâmetro superior a
250 km. Não possuem atmosfera e a maioria possui formas irregulares.
Asteroide
Gaspra de 6.1km de diâmetro
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Os
asteroides se encontram principalmente entre as órbitas de
Marte e Júpiter. A maioria se encontra no chamado 'cinturão de
asteroides', a distância de 2,2 a 3,3 UA do Sol. O primeiro
asteroide foi a ser descoberto foi Ceres, com 1000 km de diâmetro,
em 1801.
Hoje conhecemos muitos deles, estima-se que cerca de meio
milhão de asteroides com mais de 500 metros de diâmetro exitam
nesta região. A massa total dos asteroides conhecidos atualmente é
menor que 1/1000 da massa da Terra. O centro do cinturão se encontra
a uma distância de 2.8 UA, como previsto pela lei de Titius-Bode.
Os
asteroides estão distribuídos não uniformemente na região do
cinturão, existem áreas onde não encontramos asteroides, as
chamadas 'falhas de Kirkwood'.
As
falhas mais evidentes estão nas distâncias onde o período orbital
do asteroide em torno do Sol seria 1/2, 1/3, 2/5 ou 3/7 do período
orbital de Júpiter, ou seja, estavam em ressonância com Júpiter, o
que fez com que as pequenas perturbações que pudessem haver nos
asteroides destas áreas se ampliassem, fazendo com que o corpo se
deslocasse para uma outra órbita.
Os
efeitos da ressonância não são simples de serem explicados pois
alguns asteroides ficam aprisionado em uma órbita quando em
ressonância com Júpiter, isto ocorre com os Troianos (que possuem a
mesma órbita de Júpiter) e o grupo Hilda (razão entre os períodos
é 2/3).
Os troianos pertencem aos asteroides que se movem fora da
região do cinturão, se movendo na mesma órbita de Júpiter, mas
60° a frente e atrás do planeta. Asteroides não podem ser
observados sem auxílio de instrumento, quando se apresentam como
pontos de luz (similares a estrelas) e com através de um telescópio
grande pode-se notar seu movimento em relação ao fundo de estrelas.
As primeiras imagens de asteroides forma obtidas no início da década
de 90, pela sonda Galileu.
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