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Sonda Juno completará sua missão apenas em 2022, não mais em 2018


A sonda Juno, da NASA, explorou o planeta Júpiter pelos últimos dois anos. Recolhendo materiais das densas camadas de gás do planeta, procurando por um núcleo e fornecendo aos terráqueos as imagens mais deslumbrantes do gigante gasoso, a missão Juno custou US$ 1 bilhão e teria sua destruição programada para algum momento após o mês que vem,  quando o robô do tamanho de uma quadra de tênis mergulharia nas nuvens de Júpiter.

Porém, com a possibilidade de haver vida alienígena nos oceanos do satélite natural Europa, veio a preocupação de simplesmente libertar a sonda no complexo de luas do planeta e acabar contaminando o ambiente com algum micro-organismo presente na Juno.

Decidiu-se, então, manter as atividades da sonda até setembro de 2022, segundo fontes da própria NASA, coletando informações sobre o campo gravitacional de Júpiter por meio de passagens próximas não frequentes chamadas perijoves. Devido a problemas nos motores da sonda, dos 32 perijoves previstos, apenas 14 puderam ser concluídos com sucesso, para criar um mapeamento fatia por fatia.

O poderoso campo de radiação de Júpiter pode ser danoso aos componentes eletrônicos e, como resultado disso, Juno mantém uma órbita totalmente elíptica, de forma a manter a sonda majoritariamente distante do perigo. Porém, algumas aproximações precisam ser feitas para coletar os materiais. "Durante uma revisão completa, analisamos vários cenários que colocariam Juno em uma órbita de período mais curto, mas havia a preocupação de que outra queima de motor principal pudesse resultar em uma órbita menos desejável", disse Rick Nybakken, gerente de projeto da missão joviana. 

Uma das muitas belas imagens feitas pela Sonda Juno em Júpiter - Crédito: NASA 


O poderoso campo de radiação de Júpiter pode ser danoso aos componentes eletrônicos e, como resultado disso, Juno mantém uma órbita totalmente elíptica, de forma a manter a sonda majoritariamente distante do perigo. Porém, algumas aproximações precisam ser feitas para coletar os materiais. "Durante uma revisão completa, analisamos vários cenários que colocariam Juno em uma órbita de período mais curto, mas havia a preocupação de que outra queima de motor principal pudesse resultar em uma órbita menos desejável", disse Rick Nybakken, gerente de projeto da missão joviana. 

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