A
sonda Juno, da NASA, explorou o planeta Júpiter pelos últimos dois
anos. Recolhendo materiais das densas camadas de gás do planeta,
procurando por um núcleo e fornecendo aos terráqueos as imagens
mais deslumbrantes do gigante gasoso, a missão Juno custou US$ 1
bilhão e teria sua destruição programada para algum momento após
o mês que vem, quando o robô do tamanho de uma quadra de
tênis mergulharia nas nuvens de Júpiter.
Porém,
com a possibilidade de haver vida alienígena nos oceanos do satélite
natural Europa, veio a preocupação de simplesmente libertar a sonda
no complexo de luas do planeta e acabar contaminando o ambiente com
algum micro-organismo presente na Juno.
Decidiu-se,
então, manter as atividades da sonda até setembro de 2022, segundo
fontes da própria NASA, coletando informações sobre o campo
gravitacional de Júpiter por meio de passagens próximas não
frequentes chamadas perijoves. Devido a problemas nos motores da
sonda, dos 32 perijoves previstos, apenas 14 puderam ser concluídos
com sucesso, para criar um mapeamento fatia por fatia.
O
poderoso campo de radiação de Júpiter pode ser danoso aos
componentes eletrônicos e, como resultado disso, Juno mantém uma
órbita totalmente elíptica, de forma a manter a sonda
majoritariamente distante do perigo. Porém, algumas aproximações
precisam ser feitas para coletar os materiais. "Durante uma
revisão completa, analisamos vários cenários que colocariam Juno
em uma órbita de período mais curto, mas havia a preocupação de
que outra queima de motor principal pudesse resultar em uma órbita
menos desejável", disse Rick Nybakken, gerente de projeto da
missão joviana.
Uma
das muitas belas imagens feitas pela Sonda Juno em Júpiter -
Crédito: NASA
O
poderoso campo de radiação de Júpiter pode ser danoso aos
componentes eletrônicos e, como resultado disso, Juno mantém uma
órbita totalmente elíptica, de forma a manter a sonda
majoritariamente distante do perigo. Porém, algumas aproximações
precisam ser feitas para coletar os materiais. "Durante uma
revisão completa, analisamos vários cenários que colocariam Juno
em uma órbita de período mais curto, mas havia a preocupação de
que outra queima de motor principal pudesse resultar em uma órbita
menos desejável", disse Rick Nybakken, gerente de projeto da
missão joviana.
Fontes: Business
Insider / CanalTech
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