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Sonda japonesa Hayabusa-2 se aproxima de asteroide para estudar a origem da vida

Crédito: JAXA, Universidade de Quioto, JSGA, Universidade Nacional de Seoul, Universidade de Tóquio, Universidade de Kochi, Universidade de Rikkyo, Universidade de Nagoya, Instituto de Tecnologia de Chiba, Universidade de Meiji, Universidade de Aizu/AIST.

A sonda espacial japonesa Hayabusa-2 chegou nesta quarta-feira às proximidades de um asteroide para obter informações sobre o nascimento do sistema solar e a origem da vida, após uma viagem de 3,2 bilhões de quilômetros. 

Às 09H35 (21H35 Brasília de terça), a Hayabusa-2 se estabilizou a 20 km do asteroide Ryugu, que se situa atualmente a cerca de 280 milhões de quilômetros da Terra e tem um tamanho de 900 metros de diâmetro, informou a agência espacial japonesa (Jaxa). 

Após mais de três anos de viagem, a sonda manterá agora sua distância do asteroide para cumprir com seu objetivo científico, para o qual lançará um projétil em direção ao Ryugu visando provocar um impacto na superfície de recolher poeira do corpo celeste. E ainda de acordo com o responsável da missão Yuichi Tsuda, a forma invulgar de Ryugu é cientificamente surpreendente e irá apresentar aos cientistas da JAXA alguns desafios de engenharia. 

Em primeiro lugar, o eixo de rotação do asteróide é perpendicular à órbita. Esta particularidade irá facilitar consideravelmente as manobras de descida e aterragem dos 4 pequenos robots que seguem a bordo da sonda japonesa.  

O objetivo da missão é melhorar o conhecimento sobre nosso entorno espacial “para entender melhor a formação do sistema solar e o surgimento da vida na Terra”, explica a Jaxa

Como no caso da primeira missão Hayabusa, realizada no asteroide Itokawa em 2005 e que retornou a Terra em 2010, o objetivo é analisar a poeira do corpo celeste rochoso – que apresenta carbono e água – para tentar entender que materiais orgânicos estavam presentes na origem do sistema solar.

O regresso da sonda à Terra está previsto para 2020. 

Hayabusa-2 deixará no Ryugu um robô denominado Minerva-2 e um analisador autônomo denominado Mascot, concebido pelo centro francês de estudos espaciais (CNES) e seu homólogo alemão (DLR).

Fontes: AstroPt / AFP

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