Créditos de imagem: NASA/Apollo 8 |
Olá,
Inverno 2019! ☀️ ☃️
O solstício de junho ocorreu às 12h54 (horário de Brasília), quando o Sol atingiu o ponto em que esteve mais ao norte do equador celeste.
Algumas pessoas acham, principalmente, para quem está no hemisfério norte em que começa o verão, que a Terra está no ponto mais próximo do Sol em sua órbita nessa época do ano, mas, na verdade, é exatamente o oposto.
No dia 4 de julho, às 19h11 (horário de Brasília), estaremos no ponto em nossa órbita mais distante do Sol (chamado de afélio), uma distância de 94.513.221 milhas (152.104.285 km).
Por outro lado, em 3 de janeiro, a Terra vai estar no periélio, o ponto em sua órbita mais próxima do Sol.
A diferença de distância entre esses dois extremos mede 3.109.657 milhas (5.004.524 km), ou 3,3% da distância média entre o Sol e a Terra. Essa pequena mudança leva a uma diferença de quase 7% no calor radiante recebido pela Terra.
Teoricamente, para o Hemisfério Norte, essa diferença na distância ao Sol, sendo que estamos mais distantes do Sol nesta época, tende a aquecer os invernos e esfriar os verões por lá. Mas, na realidade, a preponderância de grandes massas terrestres no Hemisfério Norte supera esse efeito, tornando os invernos deles mais frios e mais quentes do que os do hemisfério sul.
E depois que o Sol chegar ao seu ponto de solstício, ele começará a migrar de volta para o sul, e a quantidade de luz do dia no hemisfério sul aumentará dia após dia.
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