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Índia lançou hoje com sucesso a missão Chandrayaan-2, 22 de julho
de 2019 ás 1h43 (6h13 no horário de Brasília).
Segundo
a Organização de Investigação Espacial da Índia (ISRO), a nova
missão será constituída por um orbitador, um lander e um rover.
O orbitador estará em uma altitude de 100 quilômetros e realizará vários tipos de mapeamentos sobre a topografia lunar, mineralogia, abundância elementar, a exosfera lunar e assinaturas de água, disse a ISRO em seu site.
Enquanto o módulo de pouso descerá até a Lua com o rover e o lander, por volta de 6 de setembro.
O lander deverá durar cerca de um dia lunar, ou 14 dias terrestres; E não está claro se ele vai "reviver" depois de cair na escuridão de uma noite lunar. Suas medições de "lunamotos" poderão nos fornecer mais dados após as informações coletadas pelas missões humanas Apollo nos anos 1960 e 1970, de acordo com a Science.
Enquanto isso, o rover estudará as rochas com mais de 4 bilhões de anos, e os cientistas dizem que a zona onde ele deve pesquisar é provavelmente composta de um antigo oceano de magma.
Aliás, Chandrayaan-2 é a segunda missão da Índia planejada para a Lua.
A missão Chandrayaan-1 ajudou a confirmar a presença de água na Lua, em 2009.
O Chandrayaan-2 foi lançado a partir do Centro Espacial Satish Dhawan em Sriharikota, Índia, a bordo de um foguete GSLV (Geosynchronous Satellite Launch Vehicle).
A missão de US $ 141 milhões (527 milhões de reais) é uma "demonstração da crescente sofisticação do poder espacial da Índia", disse o Dr. Rajeswari Pillai Rajagopalan, chefe da iniciativa de política nuclear e espacial da Observer Research Foundation, em Delhi.
O lander e o rover do Chandrayaan-2 são destinados a pousar em um local a cerca de 600 km do marco 0 do polo sul, e este seria a primeira vez que uma missão chegaria tão longe do equador, de acordo com um artigo publicado em janeiro de 2018 na revista Science.
A ISRO planeja usar esta experiência para missões mais desafiadoras no futuro, como enviar uma espaçonave a Vênus, disse Kailasavadivoo Sivan, presidente da ISRO, no artigo.
Fontes: Science / IndiaToday / ISRO / TheGuardian
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