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Foi detectado um disco de poeira ao redor de uma estrela onde é possível existir um planeta nos primeiros estágios de formação!


Em 2016, astrônomos capturaram essa imagem de um aglomerado de poeira espacial orbitando ao redor de uma estrela jovem, e isso indicou que esse pode ser nosso primeiro vislumbre de um planeta nos primeiros estágios de formação.

Mas esta não é a primeira vez que a poeira foi identificada. Em 2014, astrônomos divulgaram imagens inéditas do disco de planetas em formação ao redor da estrela HL Tau. Mas a porção interna do disco estava muito opaca para ser observada pelo Observatório Alma, no Chile.

Dois anos depois, um observatório mais potente foi utilizado para enxergar esta parte interior do disco. O Very Large Array, nos EUA, conta com equipamentos que recebem comprimento de onda maior, de sete milímetros, ao invés de apenas um milímetro do Alma. Com esse comprimento de onda a poeira parece mais fina, permitindo que imagens mais detalhadas do interior sejam feitas.

O aglomerado tem massa de três a oito vezes maior do que o da Terra. É nesse disco interno que planetas com características parecidas com a da Terra provavelmente se formam. Com o tempo, a gravidade aproximam esses grãos, até que eles tenham massa suficiente para formar corpos sólidos que evoluem para planetas.

HL Tau fica a cerca de 450 anos-luz de distância da Terra, e tem apenas um milhão de anos. De acordo com as teorias que temos hoje, discos de protoplanetas não deveriam se formar tão cedo. Pelo o que essas informações mostram, ainda temos muito o que aprender sobre a formação de planetas.

Créditos: ESO

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